sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Minha história *-*

Oi minna *-*
Esta história ainda não tem nome, mas eu queria que fossem vocês a escolhe-lo, sim?
ou colocar ou dois primeiros capítulos, tá?

Capítulo 1

Estava a entrar na sala de aula, quando dou de caras com o rapaz mais calado do mundo. Lá estava ele, a olhar-me nos olhos, muito profundamente. Que poderia fazer? Gritar e dizer que me queria matar? Agarrar-me à Vi e fugir a sete pés? Estava a pensar quais eram as minhas hipóteses de sobreviver aquele momento. Eu e a Vi achávamos que ele era uma espécie de agente secreto e estava infiltrado na escola para descobrir a verdadeira identidade da Senhora Helena – a professora de História. Mas a verdade é que ele não parecia estar interessado em nada e a única coisa que sabia era estar calado!
            Seja como for, passado uns 5 segundos a olhar fixamente para mim, foi para o seu lugar bem lá ao fundo, longe de todos. Mas não iria estar sozinho por muito tempo. A semana passada a Senhora Helena colocou-me ao seu lado pois, - dizia ela – eu e a Violeta falávamos demais. As duas aulas de História que tive a seu lado não dissera nada, estivera o tempo todo recostado na cadeira, nem sabia se tinha os olhos abertos ou se estaria a dormir pois, nem me dei ao trabalho de olhar para ele. Era um caso perdido: tinha mudado para a minha escola este ano, porque o ano passado agrediu – disseram-me – um colega seu – mas eu nem acreditava um pingo naquela história, sei que não conhecia bem o … o … (nem se quer o nome dele sabia!) … o … o rapaz, mas ele não parecia violento, pelo contrário, parecia ser um molengão que não fazia nada de nada!
            Vi era quase o oposto do rapaz calado em alguns dias. O nome dela era Violeta, mas eu tinha começado a habituar-me a trata-la por Vi. Ela tinha o hábito de estar constantemente a mudar de personalidade, e cada vez que me chamava, utilizava sempre um nome diferente – mas não era só assim para mim, era assim para todos. Acho que é por esta razão que a considerava a melhor amiga que alguma vez existiu! Mas apesar de a considerar a minha melhor amiga, às vezes ela tirava-me do sério com algumas teorias sobre mim, como o Edward da nossa turma ter um fraco por mim, mas a minha sorte – e sorte dela também – é que esta sua personalidade tinha acabado à uns dias atrás. E era este modo de ser que fazia com que ela fosse a melhor locutora de todos os tempos da nossa escola.
            A Senhora Helena ao entrar, já não era preciso dizer mais nada. Assim que ela entrava todos sabíamos que se não tivéssemos na sala sentados e prontos a escrever o sumário, ela colocava uma nota na caderneta e ia de imediato falar com os nossos pais. As regras da Senhora Helena eram um pouco – Ok, bastante – estúpidas, daí a minha teoria e da Vi: ela estar naquela escola à procura de algo misterioso e o espião (que era o meu novo parceiro de secretária nas aulas de história) estava ali para descobrir o que ela realmente queria.
            Fui então sentar-me ao lado do meu colega calado. Envergava uma camisa cinzenta e umas calças de ganga pretas, que a cor era igual á cor do seu cabelo escadeado. Sentei-me, tirei as minhas coisas da mala e comecei a escrever.
            Já íamos quase no final da aula – o meu parceiro continuava relaxado para trás e ainda não tinha feito nada, a não ser tirar o livro e o caderno, deixando ambos fechados em cima da mesa – quando a Senhora Helena decidiu começar a distribuir umas folhas, deixando uma em cada mesa. Só uma?, pensei.
            - Um trabalho de pares. – Esclareceu a Senhora Helena – Cada folha tem uma imagem e um tema. Quero, que a pares, façam uma pesquisa e me entreguem na próxima aula, sem excepções.
            Colocou uma folha com um homem egípcio e por baixo uma frase: “O Grande Faraó.”. O meu parceiro continuava descontraído para trás. Será que morreu?, pensei. Pelo menos tinha-me calhado um tema fixe, o Egipto. Apesar de não gostar muito de História, gostava bastante da parte do Egipto, os faraós, as pirâmides e isso tudo. Agarrei na folha e apanhei um susto! O meu colega inclinou-se para a frente, apoiando os braços em cima da mesa. Afinal ainda está vivo!, pensei. Acho morto ou vivo não fazia diferença nenhuma na sala, mas pronto.
            - Sexta-feira? – Reclamou a Vi. – Só temos três dias para fazer este trabalho?
            - Bem-vinda ao secundário, menina Scott. – Disse a Senhora Helena.
            - E os pares? – Perguntou um colega meu que estava sentado na fila da frente. – Somos nós que escolhemos ou é a stora a escolher?
            - Já estão feitos! – E fez um sorriso. – É com o vosso colega que está ao vosso lado.
            Apanhei outro susto! Como é que eu iria fazer um trabalho de pares, se o meu par não falava? Pelo menos nunca ouvira sua voz. Nunca falou em nenhuma aula, a não ser na aula de apresentação, na qual eu tive de faltar porque fui ao médico.
            Olhei para ele. Mexeu-se! Afinal conseguia fazer alguma coisa sem ser dormir nas aulas: estava a escrever qualquer coisa num pedaço de papel. Olhava atentamente para cada gesto que fazia. Provavelmente notou – o que não era nada difícil de notar com o meu disfarce -, parou de escrever o que quer que fosse e olhou para mim. Rapidamente desviei o meu olhar e deixei cair o lápis sem querer. Curvei-me para o ajuntar e quando voltei para cima, estava ele com um braço por cima das costas da sua cadeira e o outro esticado ao longo da mesa. Encarava-me. Era a primeira vez que via os seus olhos: eram um castanho-escuro, quase preto ou provavelmente eram negros.
- O que foi? – Balbucei.
- Toma. – E na mão tinha o papel dobrado em quatro.
- Podem começar a trabalhar para não perder tempo. – Sugeriu a Senhora Helena.
            Sorriu. Primeira vez que o vira sorrir e o ouvira falar. Mas o seu sorriso era um sorriso dos pequenos, como se estivesse a rir de mim, mas tentando não mostrar isso. Virou-se por completo para mim. Senti um arrepio completo, de cima a baixo por todo o corpo. Estava calado, parecia estar a avaliar-me, depois seus olhos encontraram os meus, sem mais demora, perguntei:
            - O que foi?
            - Agarra. – Disse num tom de ordem.
            Agarrei o pequeno papel – apesar de não ter muita vontade de o fazer -, desdobrei-o e tinha um número de telemóvel.
            - Precisamos de fazer o trabalho, para isso temo-nos de nos encontrar. Quando tiveres um pouco de tempo, liga-me que eu vou ter contigo.
            Deu o toque e eu nem tivera oportunidade de dizer nada. Quem é que ele pensava que era para me dar ordens? O que é que o fazia pensar que eu lhe iria ligar, mas a verdade é que precisávamos de fazer o trabalho, se não íamos conhecer o inferno!, era o que a Senhora Helena dizia e acreditem, quando alguém não fazia o que ela pedia, ela transformava-se num furacão que destruí-a tudo que estava á sua frente – era mais uma razão para desconfiar que ela não era realmente uma professora. Prometi a mim mesma que não deixava, nunca mais, ele tomar o rumo da conversa e fazer-me figura de idiota que não dizia nada. Mas parte de mim tinha um pouco de receio de falar com ele, mesmo assim, quando o encontrasse, ele iria ouvir das boas.
            Cheguei ao pé da Vi e ela parecia histérica, mexia e remexia nos dois totós que prendiam o seu grande cabelo volumoso, loiro. Estava tão histérica que não parava de sorrir, e tinha um sorriso idiota.
            - O que aconteceu? – Perguntei, saindo da sala.
            - Bem … - Engoliu a seco e continuou a falar. – Eu vou encontrar-me com o Luke por causa do trabalho de história.
            - Que bom! – E forcei um sorriso.
Eu odiava o Luke, pensava que o mundo girava à sua volta ou algo do género. Tinha os olhos azuis e o seu cabelo era preto – mais preto do que o cabelo do meu par do trabalho de história. E por ter um aspecto bastante atraente – devo admitir -, pensava que todas as garotas caíam a seus pés, mas estava enganado: eu não caí! Mas a pobre da Vi caiu, mas ela sabia que não poderia gostar dele – esperava eu. Vi tinha uma espécie de paixoneta por ele desde o seu 7º ano de escolaridade, que foi quando ele veio para a nossa turma, de outra escola, sabe-se lá onde. E ainda por cima é rico! O que faz com que tenha tudo o que quer dos pais sem se esforçar e pode mostra-lo a todos. Era doentio.
A próxima aula começou. Todo o tempo do intervalo a Vi passara a falar do Luke, o que não me importava nada de rir das suas baboseiras, pois dali a alguns dias a sua personalidade ia mudar outra vez e se fosse preciso, ainda iria negar tudo o que disse.
Entrei na sala. A minha colega de carteira ainda não tinha aparecido, a Jennifer. Era uma rapariga esplêndida, andava sempre com o cabelo atado, tinha óptimas notas e a coisa que eu gostava mais era o facto de ela não gostar de rapazes (mas não era lésbica). Não gostava de rapazes, por causa de um que a magoou muito e agora para ter a certeza que não se quer magoar de novo, simplesmente ignora-os, o que na minha opinião, era a melhor coisa que fazia.
Aula de culinária! Uma das mais que amava, principalmente por ser um professor de educação física a dar a aula – era o principal! Mas adorava cozinhar, e apesar de o Professor Rody ser exigente, não me importava, até gostava. Andava sempre com o seu fato de treino vermelho que o fazia com uns 20 anos, sempre com um boné, mesmo durante as aulas e sempre, mesmo sempre, com um apito ao pescoço – acho que ele gostava de pensar que todas as aulas eram um desafio ou uma espécie de jogo, o que na verdade até tinha razão: era um desafio passar de ano!
Fui ter ao meu lugar e antes de vestirmos o avental, o Professor Rody quis dar a orientação da aula.
- Bem, vão fazer como nos outros dias. Com o vosso par de carteira, hoje vamos fazer Lasanha.
Bastou o Professor Rody dizer a palavra Lasanha para a aula se descontrolar. Então o Professor falou um pouco mais alto, com voz de treinador:
- Vamos lá! É agora ou nunca! Quem fizer a melhor Lasanha, pode comer mesmo aqui na sala! Esta é a oportunidade das vossas vidas! – E soprou no apito que trazia ao pescoço. Era verdade que o prémio não era grande coisa, mas o Treinador também não podia andar a distribuir troféus a torto e a direito.
O meu par ainda não tinha chegado. Isso fazia com que eu fosse a única sem um par, mas lembrei-me que se o idiota do meu par do trabalho de grupo de história conseguia fazer um bolo sozinho, também eu conseguia – apesar de naquele caso não ser um bolo, mas sim mais uma refeição. Depois meus pensamentos pararam. Porque, carga de água, é que eu estava a pensar no rapaz mais calado do mundo? Afastei os meus pensamentos dele, sacudindo a cabeça, mas um pensamento vem de súbdito à minha mente: os seus olhos negros, lindos. Lindos? Não, não! Eram bonitos, mas ele era o último gajo com quem eu sairia. Mas porque é que continuava a pensar nele?
Os meus pensamentos foram travados por uma mão em meu ombro. A mão do Professor Rody.
- Tudo bem? – Perguntou com ar de preocupado – esta era uma das muitas facetas que o Professor/Treinador tinha, podia ser tão amigo, como inimigo. Por vezes até tinha medo de estar com ele.
Acenei com a cabeça, em sinal afirmativo.
- Estás sozinha e o teu colega também. – E olhou para o meu parceiro de carteira da aula de história. – Vai ser o teu par hoje. A Jennifer disse-me que não vinha a esta aula e a mais nenhuma hoje.
Tentei dizer algo, mas antes que pudesse, o idiota do rapaz já estava com aqueles olhos pretos em cima de mim, outra vez. Esboçou um sorriso na cara, como tudo aquilo fosse divertido. Olhei para o Professor e falei – tentando não perder a minha calma:
- Eu não me sinto bem com ele.
- Mas foi ele que me pediu para ser contigo.
Quê? No que é que ele estava a pensar? Não me conhecia de lado nenhum para ter autorização de fazer aquele pedido! Manter-me calma, era só o que precisava. Olhei para ele outra vez e pensei: Bem, posso ir para ao pé dele para resolver o assunto da aula de história, o assunto de ele pensar que me consegue controlar! É isso, vou falar com ele! Depois, agarrei na minha mala confiante e dirigi-me a ele, desta vez sem medo! Iria enfrenta-lo, dizer tudo o que tinha a dizer. Primeiro, fez-se passar por um aluno calado e agora tinha virado um general de mandar ordens, quem é que ele pensava que era?
Coloquei a mala no chão, assim que cheguei ao balcão dele. Estava encostado a este, sorrindo para mim. O que aconteceu ao rapaz que andava meio morto e que não falava? Semicerrei os olhos. E comecei a atirar-lhe tudo o que vinha de dentro de mim em relação a ele:
- Quem é que tu pensas que és? - Tentei não falar muito alto, de modo a ninguém ouvir a nossa conversa. – Pensas que me consegues controlar?
- Acabei de o fazer. – Interrompeu-me. Começou a diminuir a distancia entre nós com passos lentos. – Queria que fosses o meu par nesta aula e foste.
- Isso é porque a Jennifer faltou, porque se ela estivesse cá … - As palavras saltavam-me da boca, como se estivesse a comer cerejas (sempre umas atrás das outras, sem querer parar, só quando acabarem). Respirei fundo. Tínhamos Lasanha para fazer.
Olhei para o balcão. Agarrei na panela e comecei as preparações, enquanto o idiota do miúdo que virou general me observava. Não conseguia controlar-me mais. Virei-me para ele e disse-lhe com toda a convicção:
- Queres parar de olhar para mim e fazer alguma coisa?
- Não. – Respondeu descontraído, como se a nota de Culinária não contasse para nada.
- Qual é a tua ideia?
- Neste momento? – Pensa um pouco, com ar de idiota.
Ele era lastimável. Mas tinha de admitir que era bastante bonito, mas nunca sairia com ele, nunca! Acho que se parecia com uma espécie de mini Luke ou algo do género, tinha passado de calado a pervertido. Havia algo nele que não gostava, não sabia o quê, mas sabia que não era seguro. E havia outra parte que me atraia para ele. Não! Ele não era bom – tinha de mentalizar-me disso.
- Tentar estar a sós contigo, mas ainda estou a ter problemas. – Respondeu, encolhendo ainda mais a distância entre nós.
Mais um arrepio percorreu-me o corpo e senti os cabelos dos braços a levantarem-se todos. Tentei ficar calma e tentei não parecer assustada, pois eu estava apavorada. Ele pára a 10 cm de mim. Para mim era perto de mais! Vinha um cheiro dele irresistível, quero dizer, resistível, parecia ser delicioso. O cheiro era selvagem misturado com sereno. Não sabia definir melhor. Era como se tivesse arranjado uma sala só para nós, ignorando todos à volta.
- Isso vai ser impossível. – Acabei por dizer, ao fim de algum tempo de ele estar tão perto de mim. – Nem sei o teu nome!
Ele pensa um pouco e diz:
- Se saíres comigo hoje, digo-te.
- O que é que te faz pensar que quero saber assim tanto o teu nome?
- O modo de como olhas para mim, talvez. – Disse, franzindo as sobrancelhas.
Dito isto, vira-se e vai fazer outras preparações.
Eu não posso acreditar! O plano era não deixar o general controlar a conversa ou dar-me ordens, aliás, desta vez fora bastante pior! Deixei-o aproximar-se demasiado de mim, o que me fez sentir tentada, mas tinha de manter a calma. Aquilo era o jogo dele a tentar funcionar comigo, mas eu não podia deixar! E o que queria ele dizer com o modo com que olhas para mim? Eu nunca lhe prestara grande atenção nas aulas e fora da escola nunca o vira, portanto era mais que óbvio que ele era um maluco a armar-se em engatatão, que não sabia o que dizia.
A aula acabara e ele não me dissera mais nada. Não tínhamos conseguido acabar a tempo o resto da Lasanha por causa da conversa que tivemos ao inicio. Ele era repugnante. Ao passar por mim uma última vez antes de ir embora da sala, piscou-me o olho, o que era bastante mau, não podia cair no seu jogo! Agia, agora, como se fosse o dono do mundo e lhe tivesse calhado o euro milhões ou algo do género.

As aulas acabaram. Estava a ir em direcção ao metro com a Vi. Ela costumava acompanhar-me, sempre, até lá. A casa dela era perto da escola, mas a minha não. Era bastante longe. Vi viu que eu estava demasiado calada e perguntou:
- O que aconteceu com o janota do teu parceiro de cozinha?
Revirei-lhe os olhos, respondendo:
- Nada. Ele é um idiota. – Lembrei-me da saída que ele queria. – Por acaso sabes o nome dele?
- Não porque ele não é o meu colega de carteira, nem de culinária, nem o par do trabalho de história. – Disse com um sorriso atrevido, estampado na cara!
            - Vi não tem piada! Acho que ele não é boa pessoa.
            - É sim! – Pensa um pouco. – Quero dizer, eu não o conheço de lado nenhum não é? Mas se ele for como o Luke é boa pessoa de certeza!
            Outra vez o Luke! Se ele era como o Luke e, segundo o raciocínio da minha querida amiga Vi, então era mesmo um tarado! Ele não era bem tarado, era mais, atrevido, a pensar que me conseguia levar a sair com ele. Acho que ele queria que eu fosse ter com ele, caindo-lhe a seus pés, mas estava enganado. Eu era uma daquelas raparigas que se apaixonava pelo primeiro rapaz que visse à frente ou que me fizesse um sorriso. Mas apesar disto tudo, ele tinha razão: apetecia-me mesmo muito sair com ele. Queria saber mais sobre ele e saber o seu nome, mas eu dissera que nunca sairia com ele … por isso não podia. Não gosto de voltar com a minha palavra atrás, mesmo tendo só dito que não sairia com ele na minha cabeça.
            - És a minha melhor amiga e sendo assim, devias apoiar-me.
            - E estou! Devias aproveitar a oportunidade, já que não é todos os dias que uma preciosidade daquelas te deseja. – Em parte fiquei chateada, mas conhecendo a Vi, como a conhecia, sabia o que ela queria dizer. Mas em parte tinha razão: eu não era, propriamente, uma daquelas raparigas que tinha rapazes a caírem a seus pés.
            Ela ao ver a minha expressão de aborrecida, acrescentou logo de seguida:
            - Desculpa doce, mas acho que se ele está interessado em ti, devias dar-lhe uma oportunidade.
            Revirei-lhe os olhos outra vez, mostrando-lhe que não me importava com o general nem um pouco. Então, uma bela ideia surgiu na minha mente, apesar de ser um pouco, ou bastante, parva.
            - Preciso de um favor teu. – Disse para a minha melhor amiga.
            Seus olhos encheram-se de entusiasmo. Eu conhecia aquela personalidade bastante bem! Era aquela que fazia sempre com que eu e ela nos metêssemos em sarilhos e sarilhos dos grandes. Eu e a Vi tínhamos uma queda para arranjar problemas – era mais ela que os arranjava – sempre nas piores situações e nos piores dias. Mas apesar desta sua personalidade de mini arranja sarilhos, foi ela que conseguiu com que eu descobrisse que a Carlota andava a mentir sobre quem era: tinha dito que era uma menina rica e afinal era pobre como tudo e roubava as roupas de marca que usava. Mas apesar disto tudo, aquela personalidade não podia ser melhor e além disso, não havia outra solução de descobrir o seu nome – a não ser que saísse com ele, o que estava completamente fora de questão!
            - Vamos a isso, Nicole Jackson! – Disse com todo o entusiasmo possível, no fim de eu lhe contar o que tinha em mente.

Depois coloco o capítulo 2 ^.^

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